domingo, 24 de maio de 2009

Arte Digital

André (Luiz como nao poderia deixar de ser) Oliveira é daqueles amigos do tempo de colégio.

Mora em Catanduva (SP) e foi leitor do Zaranza Zine #1 (sim ainda em papel)

Desenha pra caraio, toca guitarra e escreve fábulas como ninguém e agora está se aventurando em artes digitais.

Enviou alguns trabalhos egocentristas narcisistas para apreciação (rsss ele vai me matar!)

Enjoy it...





Postado ao som de Beirut - The Flying Club Cup

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Bicicleta Parada Não Para Em Pé!!!


E os Pedalistas invadem novamente as ruas da véia Sampa.
Depois de uma breve pausa causada pela Virada Cultural e o Dia das Mães, voltamos aos nossos brindes recheados de bom papo e animação.

Fica registrado ainda o péssimo atendimento e a falta de padrão nos bicicletários que continuam atrasando os inícios dos nossos passeios, quando tem bicicleta nao tem capacete e não liberam a bicicleta, em outro tinha bicicleta, tinha capacete mas não tinha cadeado, num outro ainda que tinha tudo, só não quiseram liberar a bike pra uma de nossas participantes porque ela não estava com comprovante de endereço, isso tudo porque estão restringindo retirar mais de uma bicicleta por pessoa, sendo que ninguém comprovou endereço para fazer seus cadastros em outros bicicletários... inclusive um dos participantes fez cadasdro com cartão de crédito vencido!!!!

E pra ser mais irônico na hora da devolução a funcionária daquele horário nos pergunta: "Está no nome de uma única pessoa???" - Pera ai!!!! Não está proibido tirar mais de uma bicicleta por pessoa????

Mas o importante é a nossa diversão que fica comprovada pelas fotos e pela adesão dos novos participantes.

Bem vindas Silvia e Sue!!! E venha você também fazer parte desta festa!


Mais informações sobre nossos passeios no Windows Live em:








segunda-feira, 4 de maio de 2009

Virada Cultural 2009



Mais uma Virada Cultural no centro mijado e fedido de nossa cidade tao cosmopolita, rica, exuberante como aquela puta que vc sabe que é podre mas tem seu valor...

Me lembro da primeira Virada Cultural que descobri por acaso, assim que voltei a morar próximo ao centro velho, mijado e fedido de São Paulo, numa ida ao Shopping Light para comprar velas eu acho, descobrimos uns palcos espalhados pelo centro e umas atrações muito bizarras e alternativas... não havia divulgação... era pequeno... mas assim como a cidade o evento foi a cada ano tomando proporções ainda maiores... e assim como todo mito, suas fantasias e glamour...

Em todos estes anos de Virada já vi muita gente esquesita, muito som estranho, e muita gente diferente misturada no mesmo lugar...

Já vi Teatro Mágico mostrar que é grande numa apresentação que lhes renderam um palco melhor num horário digno as grandes atrações no ano seguinte...

Já vi o melhor do punk rock dos anos 80 e o matador de passarinhos Rogério Skylab no mesmo palco...

Já vi Paul D'ianno (Ex Iron Maiden) tocando as musicas que nem mais o próprio Iron toca...

Entre outras coisas que só este evento proporciona, por estar ali, envolvido pelo ambiente de descontração e alegria.

Este ano a Virada teve outro significado.

Afastado da badalação dos grandes palcos e atrações, me dirigi a Praça Roosevelt, na livraria HQ Mix, a convite do Garuti, ilustrador amigo do Fran que me acompanhou também em mais esta empreitada.

Claro que antes passamos por cada palco do centro, verificando, conferindo e tentando entender como que um evento feito entre um feriado prolongado e final de Campeonato Paulista de futebel consegue ganhar tamanha dimensão.

Papos sóciopoliticofilosoficos (acabaram mesmo com o ifem?) a parte o tema para esta virada era gente. Gente que a gente suporta, gente que agente evita, gente que agente ignora e admira também.

A Praça Roosevelt não está tão gay quanto imaginava, alguns bares gls fecharam e deram espaços a um minimercado e ao espaço dos Satyros, um teatro mantido pelo grupo Os Parlapatões que acabou mesclando o público da funésta Praça Roosevelt.

Então a cada virada do copo cheio de cerveja barata que molhavam as palavras proferidas sobre nossas aspirações artisticas que iam em criticar o mundo e o novo batman, passando pelas diferenças entre Sivuca e Hermeto Pascoal, mantendo sempre o olhar observador sobre as pessoas que interagiam no ambiente consagrou-se a Virada Cultural 2009.

E assim foi mais uma noite de virada cultural, desta vez bem diferente, com direito a conhecer gente nova, inclusive umas bem diferentes mesmo, aproveitar um clima, mas como não poderia deixar de ser ao amanhecer, como o acaso do destino, encontrei o velho amigo Thiago, companheiro de viradas anteriores e curtimos aquela manhã do nosso velho e bom jeito ao som das bandas que não ouvimos em nossos tocadores de mp3...









Postado ao som de Judgemente Night - Music from de Motion Picture

Virada Cultural 2009 - EXTRA!!!!!!!

O texto a seguir foi escrito pelo André, namorado da Paula (sim o mesmo que fez o clipe da festa da música, ja postado neste blog), casal este que esteve presente na Virada e além de me encontrarem puderam presenciar um fato bizarro que com uma pitada zaranzistica mereceu destaque.

Por André:

Na tradicional madrugada boêmia paulistana, próximo ao evento da Virada Cultural (que não teve nada de cultura), "Jão", "Paulinha" (minha namorada) e eu estávamos na Praça Roosevelt, conversando em frente a uma loja de HQ, quando por volta das 05:15 daquela manhã de domingo fomos abordados por um sujeito cuja fisionomia e a forma com que nos abordara parecia um tanto quanto suspeita.

O Sr. Jão logo tratou de despachar o pobre rapaz, que insistiu por alguns momentos em querer nos oferecer alguns produtos de origem duvidosa em troca de algum dinheiro, que evidentemente, poderia lhe render algum sustento.

O meliante nos pôs a disposição um carregador para celular, o pé direito de uma chuteira de futebol society, creme de barbear para pessoas que não fazem a barba e um gel de cabelos para pessoas carecas. Após alguns minutos tentando nos ludibriar com alguns desses produtos, o moribundo nos oferece uma caixinha de óculos, na qual, dentro da mesma havia um óculos (wooow!).
Jão logo ficou curioso e demonstrou-se interessado, não pelo produto em sÍ, mas sim pela persistência do promissor vendedor e também por querer ajudar o coitado. Jão então perguntou ao rapaz o “valor” do produto, e prontamente o respondeu que custava R$10,00. Surpreso com a quantia pedida pelo moribundo, Jão abriu sua carteira e mostrou ao rapaz que tinha apenas R$4,00. Sem titubear o podre coitado aceitou a pequena quantia em troca da caixinha e óculos da Chilli Beans, pegou o dinheiro e nos agradeceu imensamente pelo produto ofertado.
Feliz com a aquisição deste maravilhoso produto e também por ter ajudado o astuto vendedor, Jão, Paulinha e eu continuávamos a conversar sobre o fato ocorrido... Até o fim daquela fria madrugada de 03 de Maio mais 2 ou 3 meliantes tentaram mais uma abordagem, porém, sem sucesso.