quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Catfish - uma história Facebokiana



Filme de 2010 que conta uma história ocorrida em 2007. Nev a personagem central, se envolve com Alby através de uns quadros que ela pinta e por concequencia com toda sua família através do Facebook, mantendo assim um relacionamento virtual. A história muda quando Nav se apaixona por Megan, irmã mais velha de Alby. Juntando alguns fatos que parecem não fazer sentido nas histórias contadas por Megan, Nev resolve investigar a fundo inclusive indo conhece-la pessoalmente. Para isso resolvem documentar a hitória e os acontecimentos a seguir são surpreendentes. Não se trata simplesmente um filme de suspense, mas sim de um filme a se pensar o quanto a realidade virtual interfere nos nossos sonhos da vida real.

Um detalhe muito interessante, que vale destacar é o site de promoção do filme, vale conferir, este site te proporciona a experiência de hackear o computador de Nev e vasculhar seu conteúdo. Nele você pode abrir documentos, ver videos, fotos, inclusive sua caixa de e-mails (que até envia mensagens em seu nome!)... uma idéia muito bem elaborada.

Click na imagem abaixo para navegar no computador de Nev.

"Catfish" (EUA - 2010), dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman. © Universal




domingo, 9 de janeiro de 2011

No meu tempo que era bom...

Esta semana ouvi de uma amiga:
- "No meu tempo que era bom, quando agente ligava nas rádios para pedir aquela música e ficava esperando tocar preparada com a fita K7 pra gravar e a música vinha cheia de vinhetas... (risos)"
Simplesmente respondi... no meu tempo agente faz a nossa própria radio! (risos)
Não que o saudosismo dela não tenha seu valor, e não que eu não tenha vivido esta mesma experiência, mas penso que não podemos ficar parados no tempo!
E confesso que prefiro ter minha própria "rádio" coisa esta que qualquer um pode ter (viabilizado pelas Last.FM, Sonora ou até mesmo os mais ousados podcasters da vida) sem intervalos comerciais e as chatas vinhetas.. ah... e com músicas completas!
Outra coisa que sempre vejo surgir e não chega a lugar nenhum é a discussão da ausência de mitos... quando pensamos em anos 60 vem a mente Beatles, Elvis... anos 70 os hippies ganham identidade e surge o rock progressivo comercial, anos 80 a explosão do rock nacional apoiado pelo fim da ditadura e com isso a fase mais criativa e desbocada, afinal foram anos de silêncio e com isso nomes como Legião Urbana, Cazuza... e até mesmo Raul Seixas sobrevivendo a todas estas decadas anteriores, programas humorísticos que fizeram história também, TV Pirata, já nos anos 90 Raimundos revolucionou o Rock, Comédia da Vida Privada o humor, Lula a Política... e depois... depois... anos 2000... Lula vira presidente, Zorra Total é o humoristico carro chefe da maior emissora de TV do país e a onda pop rock nacional perde seu poder de protesto...
Mas também protestar a que? E com isso alguns pensam, quem são os mitos deste século?
Passado esta primeira década vimos que houve uma considerável mudança de comportamento da humanidade. Hoje não interessa mais ser a maior emissora de TV do pais, temos a maior emissora de conteudo audiovisual que é o You Tube! Não precisamos mais esperar o Fantástico mostrar o lançamento de um clipe, e entendendo esta mudança de comportamento a própria MTV que tem M de Música no nome nem tem mais clipe como produto principal de sua emissora.
Eis que surge o advento da internet... a tão sonhada democracia mundial!
Será que Elvis era tão bom assim? Não desmerecendo suas qualidades, mas será que não tinha nenhum anonimo melhor que ele, que por n motivos não teve destaque na midia, não se tornando assim um produto de massa e passando despercebido com isso?
Chuck Berry criou o rock and roll? Não, Alan Freed criou, um Disk Jokey, um formador de opinião.
Então não penso que estamos perdendo mitos, pelo contrário, graças a deus, os formadores de opinião estão perdendo forças. Não somos mais obrigados a engolir goela a baixo o que a mídia nos impõe, porque graças a internet a mídia é nossa.
Mas muito cuidado! O marketing não morreu! Se temos a internet a nossa disposição, esta ferramenta tão poderosa, lembresse que o pessoal do marketig também tem, e com uma vantagem, eles sabem utilizar melhor.
O conteúdo na internet é tão imenso e tão questionável que algumas, ou muitas, pessoas, ainda precisam de ajuda para entender o que é bom ou não, ou pior, o que é certo ou não.
Então vemos por ai, as opiniões mercadológicas, as cientificas e as saudosistas... em resumo, para cada tipo de púplico e sua necessidade.
Então não venham me dizer que o rock dos anos 80 é melhor que o de hoje, porque meu vô já dizia que o rock dos anos 80 é uma bosta, mataram os anos dourados dos anos 50!
Minha sobrinha de 15 anos ri de algumas coisas dos anos 80, ela não entende algumas coisas porque não viveu aquela época, ela ta cagando pro Lula, se foi bom ou não, não por nao ser politizada, mas por desconhecer a crise financeira da inflação, mas reconhece que foi a abertura de mercado que ocasionou esta melhora e não uma ação isolada de um presidente, e outra, ela um dia me perguntou pra que e-mail, essa coisa chata, pra ela, e-mail é coisa do passado!
Se olharmos a evolução da história da humanidade (quadro acima) vemos que ser moderno era viver no sec XV e já não podemos mais encarar como idade contemporanea uma data que inicia em 1789 ou até mesmo a revoluçao industrial, estamos presenciando o inicio de uma nova era, um novo corte nessa linha... em 1985 talvez coloquem este ponto, ou arredondem para 2000 com a realidade virtual que cada vez mais interfere na nossa realidade física.
Então Fodam-se os mitos, e viva a opinião própria de eleger seus mitos pessoais porque nunca viveremos sem pessoas a nos incentivar, inspirar e influenciar ...

PS: Pra ser moderno, ou melhor, contemporâneo, nem deveria ter feito este post escrito, e sim filmado, já que blog é coisa do passado... é apenas meu lado saudosista, mas não descarto a possibilidade de postar em video, afinal também sou do tempo em que as coisas acontecem!







sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Being Human


Se você como eu perdeu o bonde das duas primeiras temporadas, esta é a prova de que sempre há tempo... por algum motivo insignificante deixei passar a oportunidade de ver esta série por mais de uma vez, não sei porque, até que no fim do ano, resolvi assistir, sem nenhum motivo especial pra isso tambem, mas o importante é que valeu a pena.
Se eu simplesmente descrever como uma série que conta as aventuras de um vampiro que divide uma casa com um lobsomem e descobrem que esta casa é mal assombrada por uma fantasma que acaba se juntando a eles numa busca pessoal de uma vida mais humana, renegando ao sangue e a morte de humanos em geral, todos os traumatizados pela série Crepusculo estariam parando por aqui de ler este post, mas não se preocupem, afinal se você pensar que este é um seriado britânico e não americano, que a utilização de personagens como vampiros e lobsomens foram utlizados apenas de forma lúdica, mas poderiamos ver perfeitamente qualquer grupo social aqui, negros, judeus, chineses, corinthianos..... mas se utilizando de uma linguagem poetica então o escritor preferiu aderir aos mitos, assim não estaria falando diretamente de nenhum desses grupos... estaria protegido pela cortina da ficcão, mas podendo cutucar varias verdades que vão muito além de se um vampiro pode ou não sair na luz do dia, se brilha no sol, e se podem ter fihos ou nao (rsss), então, você traumatizado pela série Crepusculo, de um voto de confiança para Being Human, e você fan de crepusculo e afins, que pode ter crescido ou não, isto também serve para você.
A terceira temporada se inicia no final deste mes e é exibida no BBC Three, mas com certeza você vai encontrar quase em tempo real os episódios para download e devidamente legendados em português nos sites especializados em séries. Então enquanto a nova temporada não começa, se prepare encontrando um site de download que lhe agrade, e assista os episódios anteriores (no total a soma das duas temporadas são apenas 14 episódios de 60min).
Existe um episódio piloto feito em 2008, aconcelho a não começar por ele, a série é feita por outros atores e a dinamica não é a mesma. Mas vale conferir depois, como curiosidade.