terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Mensagem de Fim de Ano

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Crônica de Ano Novo

Mais um ano vai, outro ano vem e bla bla bla...sempre a mesma coisa!
Lá se vai 2008, com seus votos esquecidos no vão dos dias que teimam em passar cada vez mais rápido. Ano de projetos que se perderam no tempo curto e tão valioso do nosso dia a dia.
E lá vêm 2009, novinho em folha, branquinho e reluzente de tão novo, tão esfuziante, recheado de promessas e esperanças renovadas. As mesmas promessas e esperanças de sempre, mas com nova força, nova energia, nova cor e novo brilho.
Serão novas escolhas. E para cada escolha, uma renúncia. É aí que a coisa muda de figura. Não é tão fácil como parece.
É o livre-arbítrio. O poder de decisão está na mão de cada um.
Mas vale a pena?
Vale a pena não comer a pizza do sábado à noite ou o brigadeiro de depois do almoço porque o verão está chegando e a barriguinha precisa ficar no lugar?
Vale a pena largar aquele cigarro fedorento (mas delicioso) porque seu pulmão, coração, respiração e sorriso agradecem?
Vale a pena deixar a vida de solteiro, sem ter que dar satisfação para ninguém em troca de colo numa tarde chuvosa de domingo?
Vale a pena parar de gastar com supérfluos em troca de juntar aquela graninha e conseguir viajar para Morro de São Paulo nas próximas férias?
Vale a pena acordar um pouquinho mais cedo todos os dias e organizar seu tempo em troca de evitar aquele trânsito monstro e o atropelo de um dia todo que começa fora de ordem?
Vale a pena trocar o cinema do sábado a tarde ou o boteco com o jogo do seu time do coração em troca de um café com leite na casa da sua avozinha?
Vale a pena se esforçar para sorrir mais e emburrar menos, tolerar mais e reclamar menos, cantar mais e gritar menos, perdoar mais e ressentir menos?
Aproveite a virada do ano e a chegada do ano novinho e pense no que vale a pena para você.
Decidir mudar, renovar e inovar não é tarefa fácil. Manter e cumprir é o grande barato da coisa.
Já fiz meu exame de consciência e optei pelo risco de tentar. É muito mais interessante do que o fracasso de nunca nem ter começado.
Sem desafios a vida não tem graça.
Feliz 2009 para você!

Por Patricia Rodello – dez/08


Patrícia Rodello é minha colega de trabalho (mas oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii) tem cabelos vermelhos mas nao tem grande nariz e faz he he he he he, é a pessoas mais divertida (leia nonsense) sendo a alegria em pessoa.


E é com a alegria da Patricia que o Zaranza Web Zine deseja a todos um novo ano cheio de conquistas e felicidade!


Postado ao som de Belle and Sebastian - The boy with arab strap


domingo, 28 de dezembro de 2008

O ser Indie

Este é um texto de Lúcio Ribeiro,  jornalista que escreve sobre música e cultura pop para a Folha de S. Paulo, Poploaded e é DJ residente do Vegas.

O título original é "Que tipo de indie é você?", mas como o público Zaranza vai além dos limites imaginários do "Tudo é Uma Coisa Só", entenda um pouco mais deste ser comportamental e poderá até descobrir que é e não sabia, agora, você que já foi no lançamento do zine Blastoise na Futuro Infinito ou que comparou Jessé (sim, aquele daquela núvem que passa) com Belle and Sebastian e se culpa por ser o melhor amigo da sua amiga, repense em seu comportamente e me avise se ainda faltou algum tipo de ser nesta lista!


Que tipo de Indie você é?

Teve uma época, não faz muito tempo, que o indie era um ser bizarro, esquisito, de gostos estranhos, mas ainda assim um ser etéreo, que alguns até sabiam que existia, mas nunca tinham visto um. Ninguém, a não ser a turminha próxima, o conhecia e reconhecia como tal. Tempos depois, há uns quatro/cinco anos, o indie foi parar até na “Veja” (acho que a SP), que fez um daqueles toscos e estúpidos “o que é”, apontando o que vestia, calçava, quantos bottons precisava usar, onde ia, o que comia. O ser indie passava a ser real, ganhava uma cara perante as pessoas “normais”.

Hoje em dia, populoso e multiforme, tipo um monstrinho de vários tentáculos, nem eu entendo mais exatamente “o que é” o indie.

A cada ano que tem passado ele me impressiona. Sempre gostei do papo indie x mainstream e de perder tempo com isso. Só que hoje temos tantas vertentes para botar na roda que a discussão fica muito mais interessante. Sou só eu ou vocês também acham que em 2008 o indie NÃO morreu (como se previa)? É impressão minha ou ele passou por umas metamorfoses estranhas e…
Bom, sem querer abusar da manjada pauta antropológica “tribos”, mas já abusando, o “conselho Popload” listou aqui toscamente alguns do vários tentáculos indies que surgiram e/ou se fortaleceram neste ano. Você deve se encaixar em um deles. Ou não. Mas avisa aí qual é a sua para eu atualizar a lista. E claro, estamos de olho em 2009 para ver onde tudo isso vai dar:

* o indie-fenômeno: do tipo Mallu Magalhães. Não preciso nem resumir a história, essa você já cansou de ler. Quem será o indie-fenômeno nacional de 2009? A sua sobrinha de 6 anos? Ou vai ser aquela banda que acabou de se formar via Facebook, postou os links do MySpace no twitter e daí…  

* o indie-folk: é só checar qualquer lista de melhores do ano e o neo-folk vai estar lá. O cara indie-folk é intelectual. Acha que festa em clubinho não está com nada. O que pega mesmo são as festas nas casas, com a turminha, (pouca) cerveja, (pouco) ‘clima de paquera’ e muita música. Além do novíssimo folk dos Fleet Foxes, ele também curte um indie-clássico (Pavement no máááximo), algumas obscuridades da MPB e barulhos experimentais e matemáticos. Tem um violão, escreve melodias e tem uma banda folk, mas também um projeto solo. Curte o visual lenhador: barba e camisa xadrez. Freqüenta as casas dos amigos e a festa quinzenal Folk This Town, no Bar B (Santa Cecília). Olha só o release da festa: “A Folk This Town abre espaço para os violões, sussurros e um clima mais intimista – nada de “pista fervendo”, o negócio é gente sentada, boa companhia e ótimo som.” Este sábado é a sua grande chance de engrossar o movimento. A turma indie-folk se apresenta na ótima festa La Pastie de la Bourgeoisie 

* o indie-de-boa: aquele que tanto faz como tanto fez. Pode ser um cantor folk de quem ele nunca ouviu falar, uma banda qualquer de Pernambuco ou um trio sueco. Ele está em todas. Quer conhecer coisas diferentes e está aberto a novidades. Freqüenta o Studio SP, escuta a Oi FM e de dia veste a roupa de firma, mas à noite tira o All Star do armário. 

* o indie-Global: é o fã da “banda da Capitu” (Beirut, para os íntimos). Ou da “banda do assobio da novela” (coitados dos Peter Bjorn & John). O indie que não sabia que era indie até ficar fissurado pela trilha do “Grey’s Anatomy”. Digamos que esse tipo de indie global, democrático e das massas, por assim dizer, chegou onde não se podia sonhar. Dos bombados seriados de TV internacionais, a reality shows culinários, passando pelas novelas globais, novelas não globais, trilha do “Fantástico”, comerciais e games.

* o indie-do-indie: de todas as “tribos” (ops, escapou) do indie, talvez a mais antiga delas seja a dos indie-do-indie, ou, os indie xiitas. E talvez seja também a mais confusa. Não querem ficar famosos, não querem reconhecimento, não querem virar capa de revista, não querem entrar em nenhuma lista de ”Melhores do Ano” e muito menos ganharem resenha no Pitchfork. Pense na festa Albatroz do Milo, na noite da Peligro no Neu e na Festa Mágica da Livraria da Esquina. Nada de música para cantarolar, ou aquela que você ouviu na rádio, ou aquele remix bombado… Nem pense em pedir Kings of Leon, por exemplo. E, se chamar o lugar de “baladinha rock”, não entra. 

* o indie-contestador: adora reclamar. Acha que sua missão na Terra é exterminar o lado negro da força: o HYPE. Tal banda é fabricada, tal CD é mais do mesmo, leu na “Uncut” a “verdadeira” história da banda X, tal show é presunçoso, essa banda não vai durar um mês, a música não é mais como era antigamente, a molecada não sabe de nada, no meu tempo blablá… Esse é o cara que, entre o show do Jesus & Mary Chain e do Foals, escolheu o primeiro. Não sabe quem é Foals, não quer saber e cospe em quem sabe. Ele lê blogs de música, mas diz que é só para falar mal. Prefere comprar CD nas lojas, mas na verdade ainda não aprendeu a baixar mp3. Freqüenta shows de bandas ressuscitadas ou vai a discotecagens de integrantes de bandas ressuscitadas. De tão contra o indie, o indie-contestador acaba virando um indie-mor, um outro tipo de indie xiita (percebe para onde vão os tentáculos do indie?). Gosta de hip hop africano, metal árabe, e rádios neo-zeolandesas.

* o indie-publiça: galera publicitária e cheia da grana que dá (quase) a volta ao mundo correndo atrás de shows. Porque eles podem. E porque entre um cruzeiro nas Ilhas Gregas e uma passagem para ver Franz Ferdinand no clubinho The End em Londres, o último é muito mais interessante. A festa quinzenal Party Intima (no bar Audio Delicatessen) está cheio deles. É indie-coisa-fina.

* o indie-geek: ele sabe de todas as baladas, de todas as festas, de todas as estréias no cinema e de todos os novos torrents do dia. Assina todos os blogs que vê pela frente e é um poço de links: de vídeos bizarros no YouTube a links em primeira mão para todos os CDs que vazaram no minuto. Apesar de tudo isso, ou por causa de tudo isso, sai pouco. Quando sai. Bem mais “humilde” que o indie-publiça, na maioria das vezes não tem dinheiro para tanto festival acumulado, mas se contenta em ver tudo pelo YouTube alheio ou pelas coberturas do Twitter. É aquele que só faz mixtape para namorada se for via Rapidshare. Aliás, os dois só se encontram no MSN. Mesmo que trabalhem na mesma sala. O indie-geek adora com a mesma intensidade o seriado “Battlestar Galactica” e o DJ Yoda.   

* o indie-fashionista: nem só de eletrônico vive o povo da moda, Brasil! Das trilhas dos desfiles às pistas fervidas, o indie bombou remixado. A pista só não vira passarela porque não tem espaço. Os indies-fashionistas se produzem como se cada passo fosse um flash. Como se cada DJ fosse um paparazzo. Carão, cabelão, glamour, montação, salto alto e pegação. A festa VAI, no Gloria, que o diga. O pretinho básico não é recomendado.      

* o indie-carimbó: ele abomina a lambada, mas requebra o quadril ao som da banda indie Do Amor, que faz uma mistura nonsense de rock + lambada + technobrega + MPB. É carimbó distorcido, quase que um Calypso encontra Los Hermanos. E atenção! O Rio de Janeiro tomou pra si o movimento e migrou “a parada” para as pistas de rock. O culpado disso tudo é o DJ hype carioca João Brasil. Dizem que a deliciosa versão lambada (aka, “Tropical Remix”) que ele fez para “Left Behind” do CSS coloca fogo na pista. Já foi nas explosivas Festa Calzone, que costuma rolar em Botafogo?

* o indie-festa: é trabalhador, responsável, mas… bebe até cair, sai todos os dias, vai para o trampo direto da balada, se joga no karaokê rock, adora bancar o DJ nas festas dos amigos, abraça geral e adora demonstrações públicas de afeto. Um fanfarrão. Dá uma espiada na festa Funhell da Funhouse ou na picape da festa CREW do Gloria. Sim, a festa pega dentro da picape mesmo.

* o indie-porra-lôca: ele simplesmente extrapolou na fase indie-festa. Faz todas as coisas acima, mas nunca sabe quando parar. Adora palavrões, barraco e rock n rolllll garageiro. Dança fazendo chifrinho com as mãos, fazendo air guitar. Desceu a Augusta, passou pelo Inferno, caiu na OUTS, entalou no banheiro e por aí vai. Lê o blog do Finatti.

* o indie-celebrity-stalker: não costuma sair muito de casa, mas se ele souber do menor boato que a banda X vai ao lugar Y, ele corre. Atravessa a cidade para encontrar o Michael Stipe na pista e fingir que não sabe que é o Michael Stipe na pista. Música aqui é o de menos. O que vale é dançar com a Madonna, dividir a champagne com o MGMT ou segurar a porta do banheiro pro Michel Gondry. O indie-stalker se deslumbra, mas mantém a pose. Não tira fotos e prefere fazer a íntima. Solta um “bye Michael!” no final. Freqüenta - se estiver na lista, claro - o “Bar Secreto”, o bar que continua “sem nome”, mas já não é mais secreto. 

* Você deve estar perguntando onde eu entro no meio disso tudo… 


Postado ao som do Pavement "Terror Twilight"

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Extra, extra!!!!! Veja o que foi dito no final do Jornal Nacional

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal

Este vídeo caseiro ilustra a música Papai Noel Velho Batuta dos Garotos Podres, banda punk dos anos 80. Velho Batuta é a letra original... mas claro que aqui está a versão com a rima...

Bom Natal! HoHoHo


domingo, 21 de dezembro de 2008

MENSAGEM DOMINICAL


Inspirado em tantos programas religiosos que invadem a TV aberta pelas madrugadas escolhi mais um trecho bíblico, afinal, independente de religiões, quem há de ir contra a Bíblia não é mesmo?

Sabedoria

6. Vinde, portanto! Aproveitemo-nos das boas coisas que existem! Vivamente gozemos das criaturas durante nossa juventude! 7. Inebriemo-nos de vinhos preciosos e de perfumes, e não deixemos passar a flor da primavera! 8. Coroemo-nos de botões de rosas antes que eles murchem! 9. Ninguém de nós falte à nossa orgia; em toda parte deixemos sinais de nossa alegria, porque esta é a nossa parte, esta a nossa sorte!

Bíblia Sagrada, Antigo Testamento, Livro Sabedoria, Capítulo 2 versículos de 6 a 9

Postado ao som de John Coltrane - 1964 A Love Supreme 2002 Deluxe Edition

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Poliflor


Click na imagem acima

Cantares de Salomão

Este post se trata de um resgate de um texto que publiquei no Zaranza ainda quando era em papel.

Como seu acesso era restrito vou usar o espaço desta versão digital também para reproduzir o que ja foi feito no bom e velho Zaranza feito a mão.

Para este primeiro post resgatei um texto que na época me chamou muita atenção pelo local onde eu o encontrei: A Bíblia Sagrada.

O texto que segue foi retirado do Antigo Testamento, Cantico dos Canticos, cap 7 versículos de 1 a 14.

Me chamou a atenção o conteúdo tão erótico numa Bíblia.

Podem haver várias versões de acordo com a tradução, segue uma delas...


Catítulo 7

1
- Vire-se, vire-se, ó Sulamita, volta, volta, para que nós te vejamos. Por que olhais a Sulamita, quando ela entra na dança de Maanaim?

2 -Que formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! As voltas de tuas coxas são como jóias, trabalhadas por mãos de artista.

3 - O teu umbigo, como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre, como monte de trigo, cercado de lírios.

4 - Os teus dois peitos, como dois filhos gêmeos da gazela.

5 - O teu pescoço, como a torre de marfim; os teus olhos, como os viveiros de Hesbom, junto à porta de Bate-Rabim; o teu nariz, como a torre do Líbano, que olha para Damasco.

6- A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça, como a púrpura; o rei está preso pelas suas tranças.

7 - Quão formosa e quão aprazível és, ó amor em delícias!

8 - A tua estatura é semelhante à palmeira, e os teus peitos, aos cachos de uvas.

9 - Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e, então, os teus peitos serão como os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração, como o das maçãs.

10 - E o teu paladar, como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente e faz com que falem os lábios dos que dormem.

11 - Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição.

12 - Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.

13 - Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; ali te darei o meu grande amor.

14 - As mandrágoras dão cheiro, e às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti.


Postado ao som de Morcheeba - Who can you trust?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vamos Animar!!!!!!

É isso ai!!!!

A Paula (uma colega do meu trampo) ao saber do meu desejo de fazer do Zaranza Web uma vitrine para exposição de videos criados pelos colegas não teve dúvidas, me passou esta produção feita por seu namorado.

Segue depoimento do próprio cirador:

Gabriel, o Pensador - Festa da Música.

Quando pequeno sempre imaginei um clip para esta música, então fiz um mais ou menos assim, como eu imaginava que seria! hahahaha

Clipe feito em flash durante as férias da faculdade em Dez/Jan de 2007/2008.

Animação produzida em Flash
8, Camtasia e Media Subtitler.

Produdizo por um fãn!





Então Cida, Eder... Marcião... vamos por a bunda na cadeira, os dedos pra teclar e a cabeça pra funcionar?????

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Radiohead 2

http://www.radiohead.com/tourdates/

Dia 22/03/2009 - Chacara do Jokey - R$200,00
Venda dos ingressos a partir de 05/12/2008

Aceitamos doações!!!!!! - EU VOU LEVAR ZARANZA AO SHOW DO RADIOHEAD

UNIBANCO
AG - 1646
C/C - 122157-0

Zaranza Web Zine agradece sua colaboração

Nada de Bienal

Mais uma Bienal... e desta vez a arte de enganar o público foi o tema.

O nada o vazio foi explorado ao extremo.

Ou uma crise de criatividade...

Sabe aqueles momentos onde uma lacuna se extende no cérebro e nada parace surgir?

Por exemplo neste momento onde não consigo pensar em nada criativo sobre a falta de criatividade desta bienal.

Segue registro de alguns momentos eternizados sobre este passeio.

Esta obra se refere a uma introspecção do público com algum camelô?

E este chaveiro? Era distribuição de chaves para abrirmos as portas da percepção?

A feira do rolo também foi lembrada...
Quem disse que tv não é cultura?
De repente... outras coisas roubaram nossa atenção...
Até que em fim uma obra de arte...
E ela só teve olhos para mim...

Radiohead no Brasil

Quem nunca teve medo de uma caneta BIC???


Uma teoria da NASA. conclui que as caneta BIC são sondas extraterrestres no Planeta Terra, acredite ou não, estamos sendo vigiados a anos sem percepção alguma.
As canetas BIC são sem sombra de dúvida sondas extraterrestres que nos inspecionam diariamente, desde nossa infância até hoje, em casa, na escola, na universidade, nos hospitais, no trabalho, em tudo. Certamente você está exposto a uma caneta BIC neste exato momento; olhe ao seu lado, dificilmente num raio de 15 metros haverá uma sonda.

-As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas, porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes locais e você nunca se questiona se realmente havia deixado onde encontrou.

-Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará várias no local onde a deixar. Elas se multiplicam rapidamente, sem ser perceptível a nós dotados de uma visão banal, para a visão alienígena.

-Após poucos meses, a caneta que você havia comprado, simplesmente desaparece.
Assim, as sondas BIC tem um período de vida curto, visto que quando se encontram gastas, elas simplesmente se desintegram para uma possível recarga.

No logotipo da BIC notamos um alien tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço preto atrás do alien).

Tenha muito cuidado ao se deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as sondas mais avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 Cores laugh.gif , BIC 2 CORES ou mesmo a tão temida e perigosa BIC VERDE! Esta última jamais deve ser colocada (presa) em cima da orelha, pois além de enviar dados e informações sobre você para os alienígenas consegue influenciar de maneira drástica sua forma de pensar, tornando-o um escravo a serviço alienígena.


Um objeto tão simples e de uso tão cotidiano quanto a caneta BIC é uma prova evidente de que os extraterrestres não só nos visitam, mas que estão entre nós.

Permitam-me mostrar porque. O comprimento da caneta com a tampa colocada é de 150mm, e a distância entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de km. A relação é evidente. As canetas BIC são objetos de culto solar introduzidas no nosso planeta por alguma civilização extraterrestre. Mas isso não é tudo. O comprimento da tampa da caneta é de 58mm, e se descontamos o que mede o ganchinho (a parte que serve para que a caneta fique pendurada), restam 35mm. Somamos as duas medidas e obtemos 93, que multiplicado por 2 dá 186, exatamente 40mm mais do que o comprimento da caneta sem a tampa (146mm). Ademais, a soma dos números do comprimento da tampa sem o ganchinho, 35mm (3+5), é 8, que é o diâmetro da caneta. Qualquer um pode ver que nestas proporções existe uma relação, e dessa relação tem que se derivar uma mensagem, provavelmente as chaves para a utilização de todo o poder e a energia do Sol.

E tem mais. Se somamos o comprimento da caneta sem a tampa, e o comprimento da caneta com tampa, obtemos o total de 296, que é exatamente a distância, em km, entre Recife e Natal pela rodovia. Caso alguém ainda duvide, a tecnologia necessária para construir rodovias é de origem extraterrestre (suponho que ninguém seja capaz de pensar que uns primitivos humanos poderiam desenvolver sozinhos uma tecnologia assim), e a relação entre essa tecnologia e as viagens interplanetárias encontra-se oculta nas mágicas proporções das canetas BIC. E não apenas isso, provavelmente todos os segredos do Universo estejam nessa caneta. Somando o resultado anterior, 296, com a medida da tampa sem o gancho, 35mm, temos 331, que multiplicado por 2 é 662, quase a Constante de Gravitação Universal salvo o correspondente fator de proporcionalidade (o valor desta constante é de 6,67 x 10-11, o erro pode ser devido bem a falta de precisão em nossas medições, ou bem a que a inteligência superior que criou estes objetos decidiu que era perigoso demais pôr conhecimento demais em nossas mãos).

Além do mais, o comprimento do gancho é de 23mm. Se somamos os números do comprimento total da caneta, 150mm (1+5+0), temos 6, que com os 23 do gancho resultam em 6,023, bastando acrescentar o fator de proporcionalidade 10-23 para obter o número de Avogadro. Com certeza poderíamos seguir estudando as características deste maravilhoso objeto vindo das estrelas, e encontraríamos assim respostas aos grandes enigmas da humanidade.

Por nossa parte, e trás muitos anos de pesquisa e análise das canetas BIC, podemos afirmar que estamos muito perto de descobrir o segredo da eterna juventude, a Pedra do Filosofal, e na melhor das hipóteses, o porque das pessoas tenderem a se aglomerar num mesmo ponto durante uma reunião social embora tenham muito espaço a utilizar.

Paparazzo - Flagras do sr Miagui em padaria no Brooklin

"Seo" Miagui e sua luz natural

"Seo" Miagui em close




Testemulhas afirmam

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Edições Anteriores

No inicio era o verbo... ou um substantivo, adjetivo... palavrão

1997 - Uma tarde qualquer uma idéia qualquer...
Do velho hábito de escrever cartas num mundo onde a internet ainda não nos dominavam e mesmo assim estavamos ficando cada vez mais analfabetos surge o Zaranza!
Idéias soltas em papéis que viajavam quilometros unindo amigos que tinham o que dizer, expressar... suge um zine em papel no melhor estilo recorte e cole (do it yourself).
5 cartas... 1 zine que se mutiplicou em 10... 15... 30 leitores...
Nunca foi produzido em grande escala, sempre teve sua distribuição direcionada e que de boca em boca, foi se propagando.
A cada viagem uma nova história a ser registrada, conhecendo pessoas e as transformando em novas personagens deste mundo de ilustração...
Mostrar o novo, questionar o antigo e transformar o banal, este era o lema.
Dicas de discos, críticas do cotidiano, ilustrações... qualquer coisa que fizesse alguém pensar no porque alguém pensou nisto!
Mensalmente invadiam os lares através dos Correios trazendo a personificação de seu criador.
Zaranza! conheceu Temple deste casamento nasceu Blastoise, zines que provavam que a criação sempre pode ser reinventada... Distribuição no Futuro Infinito, Madame Satã e de mão em mão perdeu-se o controle... em algum lugar pode ter um Zaranza! ou Blastoise calçando algum criado mudo em algum lugar deste mundo.
Um feito a mão livre hoje se digitaliza, para imortalizar este idéia e preservar a vontade de nãoo dizer nada e agradar.
Em 2001 foi sua ultima edição. O motivo do fim, qualquer zineiro sabe. Enjoei.
Agora 10 anos depois... depois de muito pensar... surge a versão digital.
Para quem um dia disse, o blog matou o zine, hoje se rende ao blog.
O que vai ser postado aqui? Nao tenho a menor idéia...
Não sei se vai ser diário, mensal ou anual, o que vier primeiro!!!!!

Como no velho estilo, ao som de Portishead, Dummy registrro este post.

Um forte abraço a Marcio Bochinni (que tem que deixar de ser preguiçoso e desenfornar o Ata-me), Francine Bochinni (in memorian), André (como nao poderia deixar de ser) Luis, Leonardo Apis e Karen Ferreia, os leitores da primeira até a ultima edição e um salve aos novos leitores.

Renata Parpolov, de Temple a Blastoise.